segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Semântica

Ontologias

Esse é um termo que pode ser interpretado de formas diferentes por áreas diferentes.

Um pequeno aparato...
Partindo do conceito filosófico, define-se como a parte da filosofia que trata da natureza do Ser, ou seja, da realidade das existências dos entes e das questões metafisicas em geral.

Voltando para a área a qual o blog é voltado, temos:

 Ontologias em Ciência da Computação 

Nos anos de 1990, o termo manteve sua presença no contexto do conjunto de tecnologias que se convencionou rotular de “Web Semântica”. 

Um exemplo de um fato é “New York é uma cidade nos Estados Unidos” e uma regra é “todas as pessoas que vivem em New York vivem nos Estados Unidos”. Essa combinação de fatos e regras compõem uma base de conhecimento do sistema. Uma base de conhecimento é construída e mantida por um engenheiro do conhecimento, que tem como tarefa formalizar o conhecimento de um grupo de especialistas. 

Para executar tais tarefas, um engenheiro realiza generalizações e abstrações, as quais requerem insights metafísicos (relacionados à Ontologia). Nessa linha de pensamento, uma ontologia é uma teoria representativa dos principais fatos e regras que governam parte da realidade, com fins computacionais. O termo ontologia, assim, é assim outro nome para essa teoria que em geral é especificada em lógica.

Ontologia em Ciência da Informação  


Fundamentos filosóficos são utilizados para explicar a hipótese de que a informação tem um status ontológico similar às proposições subjacentes a um texto: ambos são atemporais, não-espaciais e são objetos abstratos. 

Proposições não coincidem com sentenças de um texto, na medida em que várias sentenças podem expressar a mesma proposição. 

Por exemplo, as sentenças “Marte tem duas luas”, “Two moons circle Mars” e “Mars a deux lunes” carregam a mesma proposição, ou seja, o fato de que Marte possui duas luas. Nessa linha de pensamento, a informação contida em um documento não é identificada com o texto do documento, mas sim como seu conteúdo proposicional. 

Para alcançar o conteúdo proposicional, é preciso conduzir uma análise proposicional da informação seguindo o seguinte princípio: “a informação transportada pela sentença S é uma proposição apropriadamente associada a S”.

XML

XML (eXtensible Markup Language) é uma linguagem de marcação para a criação de documentos com dados organizados hierarquicamente, como textos, bancos de dados ou desenhos vetorias.


Mas o que é uma linguagem de marcação?
É nada mais que um agregados de códigos que podem ser aplicados a dados ou textos para ser lidos por computadores ou pessoas. Um bom exemplo para isso é o HTML, é uma linguagem de marcação para organizar e formatar website. 

Um bom exemplo é a nota fiscal eletrônica que recebemos ao realizar compras na internet. Resultado de imagem para nfe

O XML padroniza uma sequência de dados com o objetivo de organizar, separar o conteúdo e integrá-lo com outras linguagens.


OWL

OWL (Web Ontology Language)  foi projetada para o uso por aplicações que precisam processar o conteúdo da informação ao invés de apenas apresentá-la aos humanos.

Baseada nas antecessoras linguagens de codificação, ela meio que foi uma evolução muito importante para a futura implementação da Web semântica.

Ela facilita mais a possibilidade de interpretação por máquinas do conteúdo da Web do que XMLRDF e RDFS (RDF Schema), por fornecer vocabulário adicional com uma semântica formal.

A informação pode ser trocada facilmente por diferentes tipos de computadores usando diferentes sistemas operacionais e linguagem de programação.

Referências bibliográficas

  • http://www.scielo.br/pdf/pci/v19n3/a13v19n3.pdf
  • https://m.tecmundo.com.br/programacao/1762-o-que-e-xml-.htm
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/XML

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